Attractiveness Survey Portugal


Este relatório proporciona uma visão ampla das reformas no que se refere a políticas, investimentos e novas parcerias. Por outro lado, oferece ainda uma ideia geral de como todos estes fatores enfrentam os desequilíbrios do mercado de trabalho nacional.

 

Para esta edição, foram inquiridos 205 investidores de 19 países, em 5 línguas diferentes (Português, Alemão, Inglês, Espanhol e Francês). Tendo em conta o grupo inquirido, os que mais investem em Portugal são: França (com 19 projetos), Espanha (10 projetos) e a Alemanha (7 projetos), com foco em setores-chave como o Digital (15 projetos), Manufatura e fornecimento de transporte (14 de projetos) e Agroalimentar (12 projetos).

 

Comparativamente com a França (30 por cento), a Bélgica (28 por cento), a Alemanha (40 por cento) e os Países Baixos (45 por cento), 52 por cento dos participantes  no estudo, acreditam que a atratividade de Portugal irá evoluir positivamente nos próximos três anos (a maior percentagem do grupo). No entanto, apenas 25 por cento tem planos para investir no país ao longo do próximo ano, sendo que ainda assim Portugal é o mercado com mais planos de investimento, sendo seguido pela Alemanha (23 por cento).

 

Na Europa verificou-se em 2018 um desaceleramento do investimento estrangeiro, resultando também numa redução dos projetos de IDE a nível nacional. No entanto, e mesmo tendo em conta este cenário, garantiram-se 74 projetos de IDE, correspondendo a pelo menos 6.100 novos postos de trabalho criados.

 

Apurou-se também que apesar destes valores, a atratividade de Portugal permanece forte e os planos de investimento de curto prazo no país estão entre os mais elevados da Europa. Como principais fatores de atratividade de Portugal, foram distinguidos os seguintes: qualidade de vida (assinalado por 90 por cento dos participantes), seguindo-se a estabilidade do clima social (79 por cento), a infraestrutura de telecomunicações (73 por cento), o nível de competência de mão-de-obra local (72 por cento) e o custo de mão-de-obra (71 por cento).

Fonte:  AICEP