Imobiliário quer atrair investimento. Investidores criam Programa Relançar


Os investidores imobiliários criaram o Programa Relançar, que pretende atrair investimento para o setor, ao mesmo tempo que relança a economia.

Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) avança esta terça-feira com o programa Relançar, que visa atrair investimento para o setor, pedindo ainda, entre outras medidas, a redução do IVA na construção nova.

“Nesta primeira fase, o programa Relançar quer sensibilizar governantes, empresários e a opinião pública para a necessidade de implementação de medidas imediatas que devolvam ao setor do investimento imobiliário a necessária confiança, atratividade e segurança”, explicou, em comunicado, a associação. O vice-presidente executivo da APPII, Hugo Santos Ferreira, defendeu ser necessário preparar uma “estratégia global e integrada de retoma da economia”, bem como acionar outras medidas de apoio para a retoma da atividade económica.

Este programa, que se baseia no manifesto dos 200 investidores imobiliários associados na APPII, contém preocupações e propostas para relançar a economia “de forma célere”.

Entre as principais medidas avançadas no manifesto encontram-se o relançamento dos programas golden visa e regime do residente não habitual para captação de investimento estrangeiro, o encurtamento dos prazos de licenciamento camarário, redução da taxa de IVA na construção nova, de modo a viabilizar projetos orientados para a classe média, bem como o fim do adicional ao IMI na habitação, que defendem ser “uma das maiores contradições atuais da política fiscal”, uma vez que representa uma dupla tributação para as empresas que querem investir.

“O setor imobiliário já provou ser um dos primeiros setores capazes de se reerguer após uma crise e, com ele, espera-se um efeito positivo nos demais setores de atividade. Estendendo-se ao turismo, comércio, indústria, construção e muitos outros, até à total recuperação da economia e do emprego”, acrescentou Hugo Santos Ferreira.


Fonte: eco.sapo.pt